quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Traição: O outro lado

Recebi a seguinte mensagem:

Assunto: Olá. Por favor, preciso da sua opinião.
de: Anônimo
Te vi na comunidade Comportamento e Relacionamento. Fui casado mais de 3 anos e estava com uma excelente pessoa, porém ela não me amava. Quando a pessoa não te ama ela não se entrega, quando ela não se entrega, não tem como ser feliz na relação. Talvez o culpado disso tenha sido eu, mas não é isso que eu quero colocar em questão. Encontrei alguém que me fez sentir vivo novamente. Me apaixonei por uma colega de trabalho que aparentemente era tão "normal" quanto minha ex-mulher. Dei em cima dela enquanto eu ainda era casado e ela me chutou longe, porém depois de dois meses ela começou a me dar sinais de que algo estava diferente. Pois bem, mais cautelosamente eu me reaproximei dela e para minha surpresa ela reagiu positivamente a minha aproximaçao. Dalhi em diante ela me deu sinal verde para agarrar ela quando estivessemos a sós. Ai decidi me separar, não estava mais satizfeito com meu relacionamento. Hoje estou com ela, mas não estou. Ela é casada a mais ou menos uns 3 anos. Quando a gente tá junto a gente se agarra, se pega, se beija, realmente "pega fogo", mas nunca tivemos nenhuma atividade sexual. Ela é contra trair o marido dela. Não sei qual o conceito de traição que ela tem, mas o fato de deixar alguém te tocar sendo que você já é casado pra mim é traição. Eu queria entender o que tenho com ela. Conversarmos sobre o assunto várias vezes. Quando eu quero parar com isso tudo ela chora e se magoa como se eu fosse o namorado dela. Ai logo em seguida a gente volta. Me manda msg 24h por dia. Nós adoramos falar sobre tudo quanto é "putaria". Ela diz que adora minha boca e minha "pegada". Diz que tem um carinho muito grande por mim e que se não fosse casada seria minha e faria tudo o que eu quisesse. No começo eu me sentia pessimo com isso tudo. Hoje me acostumei com essa situação. Eu chamo isso de "amizade colorida", pois já estive em uma situação dessas com uma amiga antes, mas era só fogo, nada de envolvimento. Só quero saber sua opinião: O que eu tenho com ela? Isso tem futuro?

Resposta:

Anônimo, vou pedir que leia um link, de um blog meu onde já falei do assunto, e fique a vontade para comentar aqui comigo sobre seu caso.
Mas pra adiantar, eu penso da sequinte forma:
Qualquer `relação` nessas bases, onde haja um terceiro que está sendo enganado, está fadada ao fracasso. Se a pessoa é CAPAZ de tal ato, isso significa que ela é CAPAZ de fazer isso com qualquer um, inclusive com você. Esta pessoa que vc está se relacionando, para ela, creio, é uma aventura, ou somente, uma tábua de salvação, que traz a emoção que falta no relacionamento dela. Assim como você estava insatisfeito na sua relação. Eu acredito muito no `está ruim, cai fora`. Não sou a favor de traição, não somente pelo fator moral, e sim, pela falta de respeito. Está enganando uma pessoa, não está sendo honesto. Seja lá quais motivos forem. Se existe atração por outra pessoa, encerre uma coisa, pra depois começar outra. Senão é egoísmo e falta de respeito, justificada por `insatisfação`. A culpa da insatisfação não está na outra pessoa, está em quem se permite ficar insatisfeito. Cada um é o que é. Se se descobriu na convivência que não é suficiente, que termine e vá buscar quem satisfaça.
Essa mulher que vc citou me parece estar nessa situação. Ela gosta do perigo, da aventura. E teme ficar sem isso caso você vá embora. E o ser humano, homem ou mulher, VAI fazer o seu joguinho para conseguir o que quer. Nesse caso, chorar, espernear.
Mas dificilmente uma mulher troca estabilidade social, financeira, família estabelecida, lar construído, por aventura. Ela vai, como qualquer homem, tentar manter a aventura. Agora, você realmente se vê se relacionando seriamente com uma pessoa que pode fazer o mesmo com você? Sim, por que ela é CAPAZ de fazer isso. Você já sabe que sim.

Não tenho nada contra sexo casual. Desde que seja entre duas pessoas solteiras, e que não haja nenhum enganado ou prejudicado no meio. Respeito e caráter sem sombra de dúvida, alivia a consciência e produz uma sociedade melhor.
Se queremos viver num ambiente melhor, precisamos nos tornar aptos a viver nele.
Mulher não falta, e você sabe disso.
Cabe a você decidir o que quer fazer. Se manter numa aventura com uma mulher casada, sendo cúmplice numa mentira a uma terceira pessoa, sendo que você mesmo não gostaria de estar na pele desse marido. E mais um detalhe: Você não conhece essa terceira pessoa, não sabe do que ela é capaz ao descobrir tal coisa. Vale o risco?
A máxima ainda é verdadeira: Não fazer aos outros o que não se quer para si. Se vale o risco, é um direito seu fazer tal escolha. Mas sem meias palavras, é ser hipócrita. E sim, é um direito sagrado de qualquer um ser hipócrita. Cabe a você escolher o caminho melhor, baseado em escolhas racionais. Se enganar os outros não é problema para você, não terá direito de reclamar quando for enganado. Cada um dá o que tem.
Bom, ia enviar os links e não enviei. Segue o link do meu blog, e espero que tenha a paciência de ler o tópico até o final:
http://turkobrazil.blogspot.com/2009/02/homem-gosta-de-sofrer.html
Sinta-se à vontade para perguntar qualquer coisa.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

In Treatment





























Estou de volta.

Posto agora algo que tem chamado MUITO a minha atenção ultimamente. Um amigo com interesses em comum nessa área ( Thanx Derek ) me apresentou esse seriado que explora o dia a dia de um psicoterapeuta. Preciso dizer mais? Sim!
A série já está bem avançada, mas só fui conhecê-la e assisti-la esse ano. Infelizmente...
O roteiro é absurdamente bem escrito, os diálogos muito bem construídos, cada minúcia dos melindres, das evasivas, dos traumas e consequências estão muito bem descritos, e principalmente, interpretados. Falar mais seria chover no molhado. Segue a Sinopse retirada de outro site:
`Baseada em uma série israelense de sucesso, “In Treatment” é um drama que mostra a vida de um terapeuta centrado, calmo e que sabe lidar muito bem com os problemas dos seus pacientes, mas quando se trata de seus problemas pessoais ele não consegue lidar da mesma forma. A série terá 45 episódios (de meia-hora), com 5 sendo exibidos por semana, um em cada dia e cada episódio será dedicado especificamente a um paciente.`

Aqui, o Promo da Primeira Temporada:



Aqui está o site, e junto, a fonte pra baixar os episódios. Recomendo fortemente àqueles que se interessam pelo assunto.

http://www.rededownload.com/download-in-treatment/

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Não precisa casar. Sozinho é melhor

Estou postando esta entrevista do Dr. Flávio Gikovate, publicada na revista Veja, porque ao lê-la, percebi que o que foi dito nela, vai de encontro, novamente, às minhas próprias reflexões. Cada vez que leio Dr. Flávio, vejo minhas próprias idéias expostas em seus argumentos, o que me faz perceber que, caso exista um caminho certo, devo estar perambulando por ele. Me identifico demais com suas Reflexões em geral, por que batem com as minhas, apesar de seguir minha própria linha de raciocínio e análise crítica.
Costumo ler muito, e acabo `colecionando` reportagens ou textos que acho relevantes ou interessantes, ou que embasem meus pontos de vista. Aos poucos vou publicando aqui. Quanto à entrevista do Dr. Flávio, Deleitem-se.

Não precisa Casar. Sozinho é melhor

"Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre o amor ea individualidade, opte pelo segundo."

Com 41 anos de clínica, o médico psiquiatra Flávio Gikovate acompanhou os fatos mais marcantes que mudaram a sexualidade no Brasil e no mundo. Por meio de mais de 8.000 pessoas atendidas, assistiu ao impacto da chegada da pílula anticoncepcional na década de 60 e a constituição das famílias contemporâneas, que agregam pessoas vindas de casamentos do passado. Suas reflexões sobre o amor ao longo de esse tempo foram condensadas no seu 26º livro, Uma História de Amor... com Final Feliz. Na obra, a oitava sobre o tema, Gikovate ataca o amor romântico e defende o individualismo, entendido não como descaso pelos outros e sim como uma maneira de aumentar o conhecimento de si próprio. Tendo sido um dos primeiros a publicar um estudo no país sobre sexualidade, atuou em diversos meios de comunicação, como jornais e revistas e na televisão. Atualmente, possui um programa na rádio, em que responde perguntas feitas por ouvintes. Aos 65 anos, ele atendeu a reportagem de Veja em seu consultório no elegante bairro dos Jardins, em São Paulo.

Veja - O senhor diria para a maioria das pessoas que o casamento pode não ser uma boa decisão na vida?
Gikovate - Sim. As pessoas que estão casadas e são felizes são uma minoria. Com base nos atendimentos que faço e nas pessoas que conheço, não passam de 5%. A imensa maioria é a dos mal casados. São indivíduos que se envolveram em uma trama nada evolutiva e pouco saudável. Vivem relacionamentos possessivos em que não há confiança recíproca nem sinceridade. Por algum tempo depois do casamento, consideram-se felizes e bem casados porque ganham filhos e se estabelecem profissionalmente. Porém, lá entre sete e dez anos de casamento, eles terão de se deparar com a realidade e tomar uma decisão drástica, que normalmente é a separação.

"Os solteiros que estão mal são os que ainda sonham com o amor romântico. Pensam que precisam de outra pessoa para se completar. Como Vinicius de Moraes, acham que que 'é impossível ser feliz sozinho'. Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos."

Veja - Ficar sozinho é melhor, então?
Gikovate - Há muitos solteiros felizes. Levam uma vida serena e sem conflitos. Quando sentem uma sensação de desamparo, aquele "vazio no estômago" por estarem sozinhos, resolvem a questão sem ajuda. Mantêm-se ocupados, cultivam bons amigos, lêem um bom livro, vão ao cinema. Com um pouco de paciência e treino, driblam a solidão e se dedicam às tarefas que mais gostam. Os solteiros que não estão bem são geralmente os que ainda sonham com um amor romântico. Ainda possuem a idéia de que uma pessoa precisa de outra para se completar. Pensam, como Vinicius de Moraes, que "é impossível ser feliz sozinho". Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos.

Veja - Por que os casamentos acabam não dando certo?
Gikovate - Quase todos os casamentos hoje são assim: um é mais extrovertido, estourado, de gênio forte. É vaidoso e precisa sempre de elogios. O outro é mais discreto, mais manso, mais tolerante. Faz tudo para agradar o primeiro. Todo mundo conhece pelo menos meia-dúzia de casais assim, entre um egoísta e um generoso. O primeiro reclama muito e, assim, recebe muito mais do que dá. O segundo tem baixa auto-estima e está sempre disposto a servir o outro. Muitos homens egoístas fazem questão que a mulher generosa esteja do lado dele enquanto ele assiste na televisão os seus programas preferidos. Mulheres egoístas não aceitam que seus esposos joguem futebol. Consideram isso uma traição. De um jeito ou de outro, o generoso sempre precisa fazer concessões para agradar o egoísta, ou não brigar com ele. Em nome do amor, deixam sua individualidade em segundo plano. E a felicidade vai junto. O casamento, então, começa a desmoronar. Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre amor e individualidade, opte pelo segundo.

Veja - Viver sozinho não seria uma postura muito individualista?
Gikovate - Não há nada de errado em ser individualista. Muitos dos autores contemporâneos têm uma postura crítica em relação a isso. Confundem individualismo com egoísmo ou descaso pelos outros. São conceitos diferentes. Outros dizem que o individualismo é liberal e até mesmo de direita. Eu não penso assim. O individualismo corresponde a um crescimento emocional. Quando a pessoa se reconhece como uma unidade, e não como uma metade desamparada, consegue estabelecer relações afetivas de boa qualidade. Por tabela, também poderá construir uma sociedade mais justa. Conhecem melhor a si próprio e, por isso, sabem das necessidades e desejos dos outros. O individualismo acabará por gerar frutos muito interessantes e positivos no futuro. Criará condições para um avanço moral significativo.

"As colunas e programas de rádio que eu faço não me trazem clientes. Às vezes, só atrapalham. Em 1982, aceitei trabalhar com o Corinthians. Era a democracia corinthiana. Foi um balde de água fria na clínica."

Veja - Por que os casamentos normalmente ocorrem entre egoístas e generosos?
Gikovate - A idéia geral na nossa sociedade é a de que os opostos se atraem. E isso acontece por vários motivos. Na juventude, não gostamos muito do nosso modo de ser e admiramos quem é diferente de nós. Assim, egoístas e generosos acabam se envolvendo. O egoísta, por ser exibicionista, também atrai o generoso, que vê no outro qualidades que ele não possui. Por fim, nossos pais e avós são geralmente uniões desse tipo, e nós acabamos repetindo o erro deles.

Veja - Para quem tem filhos não é melhor estar em um casamento? E, para os filhos, não é melhor ter pais casados?
Gikovate - Para quem pretende construir projetos em comum – e ter filhos é o mais relevantes deles – o melhor é jogar em dupla. Crianças dão muito trabalho e preocupação. É muito mais fácil, então, quando essa tarefa é compartilhada. Do ponto de vista da criança, o mais provável é que elas se sintam mais amparadas quando crescem segundo os padrões culturais que dominam no seu meio-ambiente. Se elas são criadas pelo padrasto, vivem com os filhos de outros casamentos da mãe, mas estudam em uma escola de valores fortemente conservadores e religiosos, poderão sentir algum mal-estar. Do ponto de vista emocional, não creio que se possa fazer um julgamento definitivo sobre as vantagens da família tradicional sobre as constituídas por casais gays ou por um pai ou mãe solteiros. Estamos em um processo de transição no qual ainda não estão constituídos novos valores morais. É sempre bom esperar um pouco para não fazer avaliações precipitadas.

Veja - Que conselhos você daria para um jovem que acaba de começar na vida amorosa?
Gikovate - É preciso que o jovem entenda que o amor romântico, apesar de aparecer o tempo todo nos filmes, romances e novelas, está com os dias contados. Esse amor, que nasceu no século XIX com a revolução industrial, tem um caráter muito possessivo. Segundo esse ideal, duas pessoas que se amam devem estar juntas em todos os seus momentos livres, o que é uma afronta à individualidade. O mundo mudou muito desde então. É só olhar como vivem as viúvas. Estão todas felizes da vida. Contudo, como muitos jovens ainda sonham com esse amor romântico, casam-se, separam-se e casam-se de novo, várias vezes, até aprender essa lição. Se é que aprendem. Se um jovem já tem a noção de não precisa se casar par ser feliz, ele pulará todas essas etapas que provocam sofrimento.

Veja - As mulheres são mais ansiosas em casar do que os homens? Por quê?
Gikovate - As mulheres têm obsessão por casamento. É uma visão totalmente antiquada, que os homens não possuem. Uma vez, quando eu ainda escrevia para a revista Cláudia, o pessoal da redação fez uma pesquisa sobre os desejos das pessoas. O maior sonho de 100% das moças de 18 a 20 anos de idade era se casar e ter filho. Entre os homens, quase nenhum respondeu isso. Queriam ser bons profissionais, fazer grandes viagens. Essa diferença abismal acontece por razões derivadas da tradição cultural. No passado, o casamento era do máximo interesse das mulheres porque só assim poderiam ter uma vida sexual socialmente aceitável. Poderiam ter filhos e um homem que as protegeria e pagaria as contas. Os homens, por sua vez, entendiam apenas que algum dia eles seriam obrigados a fazer isso. Nos dias que correm, as razões que levavam mulheres a ter necessidade de casar não se sustentam. Nas universidades, o número de moças é superior ao de rapazes. Em poucas décadas, elas ganharão mais que eles. Resta acompanhar o que irá acontecer com as mulheres, agora livres sexualmente, nem sempre tão interessadas em ter filhos e independentes economicamente.

Veja - Como será o amor do futuro?
Gikovate - Os relacionamentos que não respeitam a individualidade estão condenados a desaparecer. Isso de certa forma já ocorre naturalmente. No Brasil, o número de divórcios já é maior que o de casamentos no ano. Atualmente, muitos homens e mulheres já consideram que ficarão sozinhos para sempre ou já aceitam a idéia de aguardar até o momento em que encontrarão alguém parecido tanto no caráter quanto nos interesses pessoais. Se isso ocorrer, terão prazer em estar juntos em um número grande de situações. Nesse novo cenário, em que há afinidade e respeito pelas diferenças, a individualidade é preservada. Eu estou no meu segundo casamento. Minha mulher gosta de ópera. Quando ela quer ir, vai sozinha. E não há qualquer problema nisso.

Veja - Quando duas pessoas decidem morar juntas, a individualidade não sofre um abalo?
Gikovate - Não necessariamente elas precisarão morar juntas. Em um dos meus programas de rádio, um casal me perguntou se estavam sendo ousados demais em se casar e continuarem morando separados. Isso está ficando cada dia mais comum. Há outros tantos casais que moram juntos, mas em quartos separados. Se o objetivo é preservar a individualidade, não há razão para vergonha. O interessante é a qualidade do vínculo que existirá entre duas pessoas. No primeiro mundo, esse comportamento já é normal. Muitos casais moram até em cidades diferentes.

Veja - É possível ser fiel morando em casas ou cidades diferentes?
Gikovate - A fidelidade ocorre espontaneamente quando se estabelece um vínculo de qualidade. Em um clima assim, o elemento erótico perde um pouco seu impacto. Por incrível que pareça, essas relações são monogâmicas. É algo difícil de explicar, mas que acontece.

Veja - Com o fim do amor romântico, como fica o sexo?
Gikovate - Um dos grandes problemas ligados à questão sentimental é justamente o de que o desejo sexual nem sempre acompanha a intimidade efetiva, aquela baseada em afinidade e companheirismo. É incrível como de vez em quando amor e sexo combinam, mas isso não ocorre com facilidade. Por outro lado, o sexo com um parceiro desconhecido, ou quase isso, é quase sempre muito pouco interessante. Quando acaba, as pessoas sentem um grande vazio. Não é algo que eu recomendaria. Hoje, as normas de comportamento são ditadas pela indústria pornográfica e se parece com um exercício físico. O sexo então tem mais compromisso com agressividade do que com amor e amizade. Jovens que têm amigos muito chegados e queridos dizem que transar com eles não tem nada a ver. Acham mais fácil transar com inimigos do que com o melhor amigo. Penso que, com o amadurecimento emocional, as pessoas tenderão a se abster desse tipo de prática.

"As razões que levavam as mulheres a ter necessidade de casar não se sustentam mais. Nas universidades, o número de moças é superior ao de rapazes. Em poucas décadas elas ganharão mais que eles."

Veja - As desilusões com o primeiro casamento têm ajudado as pessoas a tomar as decisões corretas?
Gikovate - No início da epidemia de divórcios brasileira, na década de 70, as pessoas se separavam e atribuíam o desastre da união a problemas genéricos. Alguns diziam que o amor acabou. Outros, o parceiro era muito chato. Não se davam conta de que as questões eram mais complexas. Então, acabavam se unindo à outras pessoas muito parecidas com as que tinham acabado de descartar. Hoje, os indivíduos estão mais críticos. Aceitam ficar mais tempo sozinhos e fazem autocríticas mais consistentes. Por causa disso, conseguem evoluir emocionalmente e percebem que terão que mudar radicalmente os critérios de escolha do parceiro. Se antes queriam alguém diferente, hoje a tendência é buscarem uma pessoa com afinidades.

Veja - O senhor já escreveu colunas para jornais, revistas, atuou na televisão e agora tem um programa na rádio. O senhor se considera um marqueteiro?
Gikovate - Sempre gostei de trabalhar com os meios de comunicação. Psicologia não é assunto para especialistas, mas de todo mundo. Faço essas coisas também porque é uma forma de entrar em contato com um público diferente do que eu encontro normalmente. Na rádio, respondo perguntas de gente tacanha, que jamais teriam condição de pagar uma consulta. Estão em um outro patamar financeiro. Mas o que dizem, é ouro puro. As colunas e programas de rádio que eu faço não me trazem clientes. Às vezes, só atrapalham. Em 1982, aceitei trabalhar com o Corinthians. Era a democracia corinthiana. Foi um balde de água fria na clínica. Imagine só, o Corinthians! Não foi o tipo de notícia que meus pacientes gostaram de ouvir. Eu fiquei lá dois anos. Meu pai ficava chocado com essas coisas, porque naquele tempo médico de bom nível não fazia essas coisas. Não estava nem aí. Quando eu me interesso por alguma coisa, eu vou. No mais, se eu fosse um simples marqueteiro, não teria durado 41 anos.

Veja - Apesar de todo esse tempo de clínica, o senhor atuou sozinho, longe das universidades. Por quê?
Gikovate - O mundo acadêmico está cheio de papagaios, que repetem fórmulas prontas. Citam sempre outros pensadores, mas nunca vão a lugar algum. Não têm coragem para disso. Esse universo, do qual eu acabei me afastando, é extremamente conservador. Não são eles que produzem as novas idéias. Muitos fingem que eu não existo. Diziam à pequena que eu era um cara muito pragmático, que levava em conta muito os resultados, o que é verdade. Os que mais gostam do que eu faço não são da minha área. São os filósofos, como o Renato Janine Ribeiro e a Olgária Matos. De minha parte, eu sempre fugi dos rótulos. Não me inscrevi membro da Sociedade de Psicanálise. Não sou membro de qualquer sociedade dogmática. Não sou sócio de nenhum clube. Sou uma pessoa de mente aberta. Nunca quis discípulos. Os meus discípulos, se um dia existirem, pensarão por conta própria. Se tiverem um monte de opiniões diferentes das minhas, seria ótimo.

Fonte: http://veja.abril.com.br/entrevistas/flavio_gikovate.shtml

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Medo de Amar


Postagem:

No início do ano passado, comecei um relacionamento com um homem mais novo. Não cabe aqui entrar nos detalhes de como nos conhecemos e de todo o rolo que tivemos no ano anterior, basta dizer: comecei a namorar em janeiro de 2008. Nossa, estava radiante. Tinha acabado de passar no mestrado e conseguia ter ao meu lado o homem que eu gostava. Nada poderia ser melhor, pensava eu. Só que essa felicidade toda não durou 2 meses...


Sim, dois meses depois o encanto estava desabando. Eu gostava dele, mas ele não fazia questão da minha companhia. Sentia, às vezes, que ele saia comigo quase por obrigação (obrigação de que?). Isso com o tempo só foi piorando. O desânimo, a má vontade comigo. Comecei a achar que estava louca, porque ele se dizia meu namorado, não era obrigado a ficar comigo, dizia gostar da minha companhia, conversar comigo, enfim, era para estar tudo bem, mas alguma coisa dentro de mim dizia que aquilo estava errado.

Até que um dia ele sumiu (ele não era ficante, teve pedido de namoro e tudo, eu não estava vivendo aquilo sozinha). Ficou 3 semanas sem atender telefone, sem responder sms, simplesmente nada. Eu surtei, fiquei deprimida, quase perdi um trabalho do mestrado, porque não tinha ânimo pra fazer nada. Burra!!! Até que em maio, tivemos uma conversa. Nunca ouvi tanta coisa idiota, humilhante, em toda minha vida. Tinha aquelas frases do tipo 'você é boa demais para mim', mas, óbvio, que nada daquilo amenizava a situação, até, porque, isso era tudo mentira.

Se o cara gosta, não te chuta. Se você é perfeita, ele nunca vai querer te largar. Se você é bonita, inteligente, ele nunca vai querer te deixar. Ele me deixou, falando sozinha e chorando nos cantos do corredor da faculdade.

Só depois que percebi que os danos que sofri foram muito maiores.

Não acredito mais em amor. Não acredito em fidelidade, honestidade, sinceridade, vivo achando que todos os caras que se aproximam de mim só querem tirar uma com a minha cara (foi o que ele fez). Não consigo confiar em ninguém mais. Apesar de quase fazer um ano do fim, de ele já estar bem feliz ao lado de outra e de eu saber que ele me apagou da vida dele (a ex e a atual brigam por ele e não sabem que eu existi no meio delas!!) ainda sofro as conseqüências de ter entregado meus sentimentos, minhas ilusões a uma pessoa tão fria e egoísta.

Esse relacionamento foi um marco na minha vida. É uma fronteira do antes e do depois. Hoje não sou mais a boba que era. Não sonho mais com um namorado que me ame. Não consigo acreditar que eu vá um dia achar aquela pessoa que faça eu me sentir especial, e não apenas mais uma da fila.

Lógico que não fiquei esse tempo toda sozinha, apenas solteira. Mas ainda não desisti, totalmente, de encontrar aquele que me faça sentir o que tantas pessoas sentem: o amor
.

Comentário:

Também caí de pára-quedas no seu blog, e acabei lendo seu caso.
Como uma pessoa que tem por vício análise comportamental, não teve como não querer manifestar o que eu penso.
Costumo tentar ser imparcial em qualquer situação, e seu caso já é por demais conhecido. As pessoas costumam se envolver, e ao fazer isso, EXIGEM certas condições. Imagine você, ao se envolver com alguém, esse alguém lhe dizer `Só fico/namoro com você se você me garantir que não vai me abandonar depois`. Namoro é experiencia, no sentito de `tentativa`. São duas partes TENTANDO grudar duas peças. Às vezes cola, às vezes não cola.
Como cada um é um, existe a possibilidade de um gostar mais do que o outro, ou demonstrar isso de maneira bem particular. Ou simplesmente, perceber após certo tempo que você não é a pessoa que ele queria. Somente a convivência mostra isso. Assim como estamos sujeitos a descobrir após um tempo que aquela pessoa não nos completa ou satisfaz da maneira que esperávamos. Imagine se tivéssemos feito a `promessa de nunca cair fora`. Que situação!
Que se faz nesse caso? Ficar por dó? Não. Ninguém é obrigado a ficar com ninguem. Duas pessoas se sentem atraidas, e tentam. Tanto uma parte quanto a outra pode, deve e tem o direito de se desligar assim que achar que deve. Só que sempre será pior pra parte que vai se sentir abandonada. Então o sentimeento de frustração é grande, e natural. Mas é preciso ser maduro, encarar que se o caso fosse o inverso, também cairíamos fora de algo que não foi o que esperávamos. Não existe motivo: às vezes, simplesmente deixa-se de gostar. ACONTECE.
Só que existe um pequeno detalhe. As diferenças entre homem e mulher. No mesmo caso, uma mulher tem uma capacidade infinitamente superior de ddeixar claro que não quer mais e encerrar o caso. Praticidade. Importando ou não como a outra pessoa vai se sentir, a mulher costuma por um ponto final muito rápido quando sente que deve. Doa a quem doer. E nada mais justo! Não se trata de crueldade, mas de racionalidade. Para ambas as partes, deveria ser assim. Tanto a parte que termina, em ser pratico e direto, sem no entanto ser cruel, quanto a parte `terminada`, que deve ser madura o suficiente para entender que sair de algo que não satisfaz é direito sagrado de todos. Se existisse uma OBRIGATORIEDADE ao assumir um namoro, namoro se chamaria CASAMENTO. Deixo claro que não estou falando de libertinagem, e sim de liberdade. Ao assumir um compromisso, espera-se fidelidade, caráter e outros valores morais. Isso é básico.
Enfim, só que o homem, com a criação própria de `criatura mais forte` que uma mulher, tem medo de machucar. Qual então a maneira mais prática de encerrar uma relação? Fazer com que a mulher queira isso primeiro. O homem, do nada, se transforma em um perfeito imbecil. Faz de tudo para que a outra parte se encha e queira cair fora. Conseguido isso, a meta foi alcançada. Nem sempre esse tipo de atitude demonstra mau caráter, e sim medo de machucar. è muito mais fácil terminar uma relação se a pessoa tem RAIVA, do que se a pessoa tem o sentimento inverso. Por que se voê esta com raiva e quer terminar, espera-se que voc~e se sinta aliviada ao se livrar da pessoa. Se for o contrário, é obvio que quem termina sabendo que a outra pessoa gosta vai deixar o outro sofrendo. Obviamente, vai de cada um, e da capacidade de percepção, ver como deve fazer tal coisa. Se a mulher é madura o suficiente para entender se o cara quiser terminar, e vice-versa, terminar numa conversa racional se torna infinitamente mais fácil. Sem brigas, sem cobranças, sem stress, sem mágoas.
Então, é preciso começar a encarar um namoro como tentativa, não como casamento ou contrato com cláusula vitalícia de permanência. Namoro é `experimentar`. Se ambas as partes gostarem, ótimo. Se só uma gostar, paciência, e que cada um procure se envolver com quem tem sentimentos afins. Namoro tem fases. Começo é sempre ÓTIMO. É descoberta, ansiedade, emoção, saudade, novidade. O tempo passa, e namoro vira convivência. Nessa fase, as características da primeira se acalmam. Então outras características se tornam mais evidentes. O Gênio de cada um, bom e ruim, manias boas e ruins, hábitos bons e ruins, diferenças, e mais uma infinidade de situações e detalhes que ao se acumularem, dão o resultado da conta. O balanço pode ser positivo, e pode ser negativo. Tanto para um quanto para outro. São inúmeras possibilidades, e todos temos que estar preparados para elas. Existe a possibilidade do saldo se manter positivo para os dois, independente do tempo que passe; o saldo ser positivo para um e negativo para o outro ( o mais comum ); e o saldo ser negativo para ambos, e os dois se sentirem aliviados com o término da relação.
A partir do momento que se encara relação ou namoro como uma `nova experiência/tentativa`, sem OBRIGAÇÃO de dar certo, se cobra menos de si e do outro. Obviamente, ninguém entra nesse jogo para perder. Mas existe o risco. E encarar que estar solteiro pode ser ÓTIMO! Tantas coisas boas pra se fazer, além de estar LIVRE para iniciar outra tentativa com outra pessoa, que pode ser melhor que a outra! Assim, tanto estar solteiro quando comprometido se tornam DUAS situações boas, e sair de uma relação deixa de ser um drama. Sai de uma situação boa ( ou não ) para OUTRA situação boa, que tem portas abertas para novas experiências, que somente elas dirão o que serão. Boas, iguais, ou piores. É o risco e a imprevisibilidade.
Então, esse `medo de amar` deixa de ter fundamento, em primeiro lugar, pelo fato de que AMOR é algo muito mais profundo que gostar de alguém. Hoje se fala `eu te amo` pra alguém como se fosse bom dia. Casais apaixonados, em duas semanas de namoro já estão com `eu te amo` pra lá e pra cá. Banalizou-se. E essa atitude precipitada, só reforça o sentimento de `enganação` no final da relação. É preciso falar SABENDO o que se está falando. Existe o hábito de falar, e existe o falar RACIONALMENTE. Saber o que se fala, e ter certeza disso, antes de deixar sair.
Finalizando, o término de uma relação significa somente uma nova abertura para uma nova tentativa. Se privar disso por causa de terceiros? Vale a pena? Ao fazer isso, pode-se estar simplesmente impedindo que uma nova e BOA pessoa se aproxime, simplesmente por que `homem é tudo igual` / `mulher é tudo igual`. Ninguém é igual a ninguém, e é isso que nos dá a liberdade de escolha. Cabe a nós também procurar reavaliar os critérios pelos quais nos envolvemos com alguém.
Hoje em dia, o primeiro critério é beleza. FATO. Segundo critério é `o que os amigos/as acharão?`. A partir daí, é que se pensa se a pessoa é ou não é uma boa pessoa, ou se tem intenções sinceras. Todo mundo diz que `não manda no coração`, mas na realidade, escolhe-se muito bem de quem se pretende gostar. Se for pra acabar gostando de alguém, vamos evitar determinado tipo. Por que muita gente não quer correr o risco acabar gostando de alguém que não corresponde aos padrões impostos pela dita `sociedade civilizada`.
São TANTAS nuances e detalhes, que precisaria de um livro para descrever. Mas tais nuances e detalhes podem muito bem serem identificados por cada um, com um pouco de raciocínio lógico e auto-honestidade. Basta usar a energia gasta com lamentações, para pensamentos racionais e úteis na construção de uma experiência melhor.
Abraços!

Luciano

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Homem gosta de sofrer?

Pergunta:
Uma vez que um amigo meu me disse que homem não gosta de mulher fácil. Por mais interessante que ela seja, se ficar claro que ela tá a fim, que tá apaixonada, perde a graça. E completou dizendo: "homem gosta de sofrer, você não pode demonstrar que gosta dele". O que vocês acham disso?

Resposta:
É o tal `viver de acordo com as regras que alguém criou`.
Pessoas racionais, que valorizam atributos morais, não dispensam alguém simplesmente por que `foi fácil` conquistar tal pessoa. Pessoas que SABEM o que querem, geralmente são fáceis quando identificam aquilo que desejam. E quando a pessoa que se deseja também tem tal nivel de maturidade emocional, os dois `são fáceis`, pois se querem mutuamente, e não há por que esperar pra ser feliz.
Simplesmente por que sabem que ali está o que se quer, então não há razão para fazer `joguinhos` de `puxa-repele`.
E principalmente, não dispensam o outro simplesmente por isso.
O que a pessoa É tem muito mais importância do que joguinhos sociais, para descartar por tão pouco. Em suma, creio que quando se sabe o que quer, quando se conhece o suficiente a si mesmo, a necessidade de tais joguinhos deixa de existir.

Abraços!

Anônimo

Luciano, a coisa que eu mais queria saber é se hoje em dia é facil de encontrar gente assim. Sempre gostei muito de ler sobre relacionamentos, e percebi que o homem gosta de conquistar. Por isso ele gosta de mulheres dificeis (não impossiveis). Também tive a impressão que como o homem gosta de dificuldade, se a moça aceita transar antes do casamento, a seriedade do namoro se esgota na primeira dormida.

Eu mesma acho que nunca namorei por causa disso. Sinto medo de parecer muito fácil e acabar não tendo namoros traquilos, decentes, sérios por causa disso.

Márcia R.:

até hoje não existe nenhuma formula

para o amor....

porque duas pessoas se apaixonam. ? será mesmo porque ela foi dificil..não creio

claro que ninguem gosta de uma pessoa vulgar.....se facil é ser vulgar ..acho que não conquista mesmo

Anônimo

Hoje em dia a menina tem a mente aberta porque nós mesmas queremos curtir a fase do namoro. Nós mesmas queremos casar tarde para poder ser independente financeiramente. Nós mesmas queremos procurar o cara certo (não o ideal), mesmo que isso demore, custe o que custar.

Mas mesmo assim eu conheci rapazes que trairam a namorada. Eu conheci rapazes que não gostavam da namorada. Eu conheci rapazes que trocaram de namorada quando mudaram de cidade.

Mesmo hoje em dia.

Eu conheci menina que sofrerau por causa do namorado, e talvez se elas não tivesse transado não estaria tão infeliz.

Eu não me acho capaz de modificar ninguém propositalmente. Eu ainda acredito que exista homem cachorro fora da carrocinha, e eles são maioria e ainda nos fazem muuuuito infelizes.

Deixa eu explicar uma coisa.

Sexo é bom. Mas coca-cola é bom, ler livro é bom, ir a praia é bom, assistir filme é bom.
Parece que hoje em dia o sexo é a unica fonte verdadeira de prazer pleno, e eu acho que ele está supervalorizado no mercado. É claro que ele é bom. Mas uma mulher só transa com um cara quando confia nele. E se o cara não quer sua confiança, quer apensas sexo por prazer, a mulher sai perdendo SEMPRE na história. Porque ela cria um laço afetivo muito grande com o cara que depois é cortado de forma cruel. Com traição, com "troca de namorada"

Eu não quero simplesmente achar que o cara me ame. Eu mereço ter essa certeza.

Esclarecendo a pergunta da Anônima

Vou colar aqui um comentário que já escrevi em um outro tópico dessa comunidade, Sexo e Namoro, creio que se aplique em uma parte do assunto:

`A maioria dos homens também é bastante complicada. Cultura machista, passada de pai pra filho...
É preciso aprender a pensar:
Vê-se por aí que os homens querem casar com uma mulher `certinha`, virgem, inexperiente.
Aí conseguem. E não vêem aquele furacão sexual que todo homem quer na cama, e sim, uma mulher exatamente como a que procurou: Inexperiente, com complexos, tímida, com criação repressora e cheia de tabus.
Aí se decepciona, e vai procurar as `experientes` por fora.
Acaba em traição, e vira o círculo vicioso que toddos conhecem.
Só que a `experiente` também não serve pra casar, por que já é muito `rodada` e `falada`. No final das contas, qual serve? Nenhuma!
E vive-se insatisfeito... o eterno problema do ser humano...
Nada está bom. E isso não é exclusividade masculina.
Então, percebe-se que isso é um hábito, adquirido através das gerações. Não, não é o habito de não saber o que se quer. É o hábito de não PENSAR, não fazer uso da Razão. Quando se chegar à conclusão que é a experiência que torna uma pessoa madura, que é a experiência e maturidade que são os temperos que tornam uma pessoa mais interessante do que apenas sexo, aí sim, com certeza, esses círculos viciosos vão mudar.
Obviamente, ninguém deseja se relacionar com uma pessoa com passado sexual de promiscuidade absurda, nem por questão de moral, mas sim de saúde. Ninguém quer um parceiro que seja de grupo de risco.

O que interessa, não é o passado sexual da pessoa, mas o Caráter dela.
Se percebe-se que é uma pessoa com caráter e moral elevadas, o passado sexual dela torna-se somente um fato, experiências que essa pessoa viveu, que a tornam mais propícia para viver uma vida sexual mais madura e proveitosa. Portanto, pra quem tem um mínimo de senso de razão, o que hoje em dia acho mais difícil, já que o pensamento começa a se tornar bem mais liberal, entende tais coisas e não deixa de se relacionar por causa disso.
É preciso, sem dúvida, escolher o parceiro com quem se vai ter relação sexual, é preciso conhecer...`

Quanto à fazer sexo ou não, já explanei o que penso aqui. Pra uma pessoa madura, independe se é no primeiro dia ou 6 meses depois. Pois foca-se em caráter, personalidade.

No entanto, cara anônima, percebe-se claramente que você adquiriu uma visão pessimista do `homem`, como nossa amiga disse, um `bicho papão`. E não é assim. A falta de caráter é um mal que está arraigado na nossa sociedade, e é perfeitamente compreensível que crie-se uma certa reserva ou desconfiança generalizada.
Mas é preciso encarar a realidade, existem as excessões.
Você disse que sua amiga estaria `menos infeliz` se não tivesse transado.
Muitas mulheres crescem acreditando que sexo é um `prêmio por bom comportamento` que se `dá` ao homem. Diz-se por aí que a mulher `dá`, é a expressão comum.
Como se a mulher estivesse dispondo de um bem que nunca mais vai voltar.
Sexo é algo para, em primária instância, reprodução. Segundo, sexo é para sentir prazer. Não é para `premiar` alguém, não é para `prender` alguém. Sexo, apesar da preocupação com o prazer do parceiro, deve ser feito também pensando em si.
Portanto, se alguém decide transar, por tesão, por amor, deve fazê-lo para sentir prazer.
Culpar um parceiro por que ele `caiu fora` depois do sexo, é querer usar o mesmo como moeda de troca. `Eu gosto de você, e vou transar com você, mas por causa disso, quero que você se submeta à minha vontade de que você seja só meu`.
Deveria-se pensar assim: `Tenho certeza que gosto de você, e estou com vontade de transar, para MEU prazer de estar com a pessoa que gosto. Espero que seja recíproco, e independente disso, estou fazendo por que QUERO. Independente de ser uma relação duradoura ou não, o faço PARA MIM, e não vou me arrepender do que faço visando meu prazer.`. Obviamente não fazendo apologia à promiscuidade, digo que deve-se transar quando se achar que deve, com quem se achar que deve, no entanto, tirando o foco do sexo como mecanismo para `prender` o homem. A mulher precisa mais do emocional que o homem, o homem é um ser mais sensorial. Satisfeito o sexo, acaba a busca ( contando que seja o vulgo `homem comum`, `cafajeste`, que não pensa em formar pares ). A mulher precisa do emocional satisfeito, sexo é secundário. Por isso, é fácil associar uma coisa com a outra. Transar não é fazer algo para sentir prazer, é fazer algo para dizer `Olhe, está vendo como gosto de você de verdade, e quero que você fique sempre comigo?`.
Ninguém entra em uma relação propriamente dita para terminar logo em seguida, após satisfeitos os desejos do corpo. No entanto, é preciso ser maduro para aceitar que uma relação, para ser continuada, ser duradoura, depende de INÚMEROS fatores além de simplesmente sexo. Sexo é o complemento, é o chantilly do bolo. Uma relação depende de AFINIDADES. Duas pessoas que tem o mesmo objetivo, que compartilham de uma visão da vida, de trabalho, de personalidade, de caráter. Se não existe AFINIDADE em uma relação, dificilmente a relação dura. Independente de haver sexo ou não.
Quantas relações por aí são doentias, brigas por ciúme, traições, possessividade, no entanto, o sexo é maravilhoso, e acaba por se tornar o único laço que prendem esses casais? Isso é muito comum!

Ao analisar essa situação, ponho de lado, de ambas as partes, pessoas sem caráter. Exponho aqui pessoas que tem a ambição de formar pares. Trabalhando em cima destes fatores, chego à essa conclusão. Se achou que deveria transar com alguém, se acha que é sua hora, que é a pessoa certa, transe. PARA SI. Para seu próprio prazer, sem poluir a cabeça com neuras do tipo `e se ele me largar após o sexo`, ou `se ele me deixar após conseguir o que quer?`.
É preciso, ANTES de qualquer coisa, resolver essa situação dentro de si, definitivamente: A pessoa pode te largar por inúmeros motivos. Inclusive esse. Se acontecer, não vou me arrepender, pois fiz o que quis, quando quis e com quem achei que deveria. Fiz por sentimento. Se a outra pessoa me usou, mentiu, o problema é DELA. A falta de caráter é DELA. Não vou me sentir culpada por algo que decidi deliberadamente fazer com intenções honestas.
Libertando-se da culpa, libertando-se da maneira de encarar o sexo arapuca para prender homem, aproveita-se o sexo como deve ser, para ter prazer. Independente do que acontecer no outro dia. Reiterando, que não significa que deva-se sair transando com qualquer um independente de quem seja, sem se preocupar com nada. Ainda é preciso ESCOLHER, é preciso se PREVENIR, é preciso PENSAR.
E confiar nos próprios instintos. Se conheceu alguém, ficou tempo suficiente para acreditar que é uma relação séria, que ambos sentem a mesma coisa, e se pintou a vontade, decidiu que é a hora, vá sem culpa. Não podemos controlar as ações de ninguém, nem cobrar atitudes que achamos certas. Cada um é um universo. Se após essa entrega, você descobrir que o cara não presta, não há motivo para ser `infeliz` só por que transou. Você fez aquilo que quis, com quem quis, para SE agradar, e agradar a quem você gostava. Se a outra parte não soube valorizar o SENTIMENTO, NÃO O SEXO, NÃO HÁ O QUE SE POSSA FAZER. Se foi bom, é o que importa.

É perfeitamente compreensível acatar uma atitude defensiva, e generalizar o mal.
Mas é preciso raciocinar: Muitas vezes, ou na maioria, o tamanho da decepção é proporcional ao tamanho da expectativa ou idealização que se cria em cima de determinada pessoa. Quantas vezes QUEREMOS acreditar que determinada pessoa tem atributos morais, procuramos enxergar isso por que simplesmente queremos estar com aquela pessoa? Aí a realidade nos dá um tapa na cara, e a primeira atitude é culpar aquele que somente é o que é, em vez de culparmos a nós mesmos por tapar o sol com a peneira, ou não desenvolvermos critérios suficientes para saber identificar o que é um `eu te amo` de um `EU TE AMO`. Não é fácil. E só a experiência ensina. E para vivenciar, experimentar, precisamos estar cientes que estamos sujeitos a esse tipo de situação, então devemos estar preparados para lidar com elas. Existem sim, pessoas com caráter duvidoso, e não existe bola de cristal ou aparelho que possa avisar quem quer que seja quem é e quem não é.
Todos nós estamos sujeitos a esse tipo de situação, posso dizer por que estou vivo, e também já passei meus apuros.
O problema não é O MAL que nos fazem, e sim, COMO REAGIMOS a ele.
Culpa-se o outro por `nos enganar`, sente-se a mágoa, o desrespeito, e tudo o mais. Dói.
Mas o fato é que AMAR é doação. Não é troca. Só te amo SE você me amar. Então, se deseja-se AMAR, ama-se, incondicionalmente. Se descobre-se que a pessoa não retribui, que há de se fazer? Aceitar e partir pra outra. Usar o sofrimento em favor de si próprio, de maneira útil, em vez de passar o tempo arquitetando vinganças, ou remoendo situações sem sentido prático algum.
Mais de 90% da população vive esse tipo de apuro. Hoje em dia, ainda mais. Homens e mulheres, seres humanos racionais, ainda mantém INSTINTO. Uma eterna briga entre o querer e o sentir. As pessoas querem algo, mas cedem ao que sentem.

Ou ao que NÃO sentem. O inverso pode acontecer conosco, e tenho certeza que a maioria aqui já teve seus momentos de encerrar uma relação, ou ter que fazer isso por ter se apaixonado por outra pessoa. ACONTECE.
Não tem jeito: se alguém não está satisfeito numa relação, VAI cair fora. Mas geralmente, pimenta no dos outros é refresco. Entao, vamos racionalizar: Uma mulher/homem que TRAI o marido/esposa, com a desculpinha do `minha relação não está boa`, que é a conversa mole mais velha que existe, REALMENTE merece alguém? Acredita-se ainda nisso? Ou procura-se acreditar em tal conversa mole deliberadamente, pois caso seja mentira, podemos botar a culpa pelo nosso sofrimento em alguém que não nós mesmos?
Vamos analisar outra situação: Quem se submete a se relacionar com pessoas comprometidas, espera o quê? Todos temos senso para identificar situações que ofereçam risco. Sim, ninguém disse que entrar numa relação dessa acaba fatalmente em desgosto. Acredito que uma porcentagem muito pequena, mas muito pequena mesmo, possa sair feliz de uma relação dessa. Pode acontecer, afinal, nada se generaliza. No entanto, as chances de se machucar são enormes. Quando se aceita acreditar ou depositar fé nas `promessas de relação terminando`, escolhe-se encarar os riscos que essa relação oferece. Quando a coisa acontece, não adianta viver culpando a outra pessoa. A escolha foi pessoal. Aceitou-se o risco, e tem que aprender a conviver com as consequências. Vendo por outro prisma ainda, geralmente nessas situações, uma das partes sempre é o último a saber. Seja o marido traído, seja a esposa traída. Quem colabora para que uma pessoa seja vítima de traição, ou seja, aceita entrar em uma relação onde alguém será traído, não tem do que reclamar no final, quando a traição, seja em que âmbito for, vier. Não se deveria fazer aos outros aquilo que não se quer para si.
Ao aceitar entrar nesse tipo de relação, sabe-se perfeitamente bem que a esposa/marido da pessoa com quem se está relacionando está sendo vítima de traição, e que aceitar fazer parte disso é ser cúmplice no sofrimento de uma terceira pessoa. E uma pessoa que consegue enganar um marido/esposa para entrar numa situação dessa, independente das razões, também não pode fazer o mesmo conosco? Honestidade, fidelidade, é uma via de mão dupla. Se espera receber, procure dar. Se a relação está ruim, termina-se, e aí entra em outra. Todo mundo sabe que terminar uma relação demora, ainda mais se existem vínculos mais fortes, como casamento, filhos e vida construída em comum. Se realmente existe a urgência, que se apresse o processo de separação. Ninguém, absolutamente ninguém merece ser traído. O mal não se deseja a ninguém. E nessa vida, recebe-se exatamente aquilo que se oferece aos outros… Em último caso, quem está `sofrendo por amor`, `preso a uma relação com uma pessoa que não me valoriza`, precisa, em primeira instância, aprender a valorizar a si mesmo, amar a si mesmo. Saber se bastar, saber apreciar a própria companhia, saber estar solteiro e se sentir bem assim, pois saber-se alguém interessante e de valor, é a chave para não ficar sofrendo por alguém que não lhe merece. Autoestima. Saber ficar bem sozinho, no entanto, sem deixar de procurar o alguém ideal, e não se desesperar caso não achar. Cada experiência pode ser valorosa, e deixar boas lembranças. No entanto, é imprescindível que se enxergue, que muitas vezes, estamos em profundo processo de dependência do outro, e as vezes, de quem quer que seja. Por isso, procurar fazer uma autoanálise, buscar saber se o que se sente, é realmente esse amor todo, ou se é dependência de afeto. Enfim, se sabe que tal pessoa não lhe merece, ou não valorizou seu investimento, nada melhor a fazer que encerrar o assunto, e procurar outra pessoa que saiba lhe valorizar.

Cada segundo perdido lamentando o fato, chorando por quem não lhe merece, é tempo que se perdeu ao lado de pessoas melhores. Nessa vida há que ser prático. Não deu? Paciência, e parte-se pra outra. Chega no objetivo mais rápido quem levanta e continua andando após o tombo, do que aquele que fica sentado lamentando `esperando a dor passar`. Pode soar cruel, mas é assim que funciona. Sim, todos tem seu período de recuperação, mas que não se perca um segundo além do necessário para isso. Solidão não é bom. No entanto, estar sozinho pode ser muito bom e agradável. Fomos programados para formarmos pares. No entanto, o encaixe realmente é algo raro de acontecer, e raríssimas pessoas conseguem isso de primeira, de segunda ou de terceira. No entanto, resta continuar tentando.
Todos somos seres racionais. Sabemos medir as consequências de nossas ações. Entra em barco furado quem quer. Digo isso sem criticar ninguém, ou nenhum dos casos expostos aqui, que são citados com uma grande carga de mágoa. Cada um tem suas experiências e está em seu próprio grau de autoconhecimento. São experiências, fazem parte das escolhas, e principalmente, fazem parte de viver. Creio que deve-se somente mudar o foco da reação, para algo mais positivo. Não deu, a pessoa não valorizou, não foi merecedor. O importante é que se deu o melhor de si. O primeiro pensamento nesses casos é: Homem/Mulher não presta, então agora vou agir assim também. Ao querer se tornar igual à pessoa que nos causou sofrimento, estamos contribuindo para aumentar a população de pessoas de mau caráter na face da terra. E menos de bom caráter vão existir. Já disse em outros tópicos que o ser humano geralmente não deixa de ser honesto após ser roubado. Não se torna assassino após ver tantos assassinatos. Mas geralmente, após uma traição, a primeira coisa que se pensa em fazer é ir lá e fazer o mesmo, para `extravasar`, ou `se vingar`. E geralmente, a vítima da vingança é alguém que não tem nada a ver com o caso.

E cria-se mais um revoltado, que vai lá agir da mesma maneira.
Precisamos ser FIÉIS aos nossos princípios. Sou uma pessoa de caráter, independente do que me fizerem. Sou honesto, independente de me roubarem. Sou o que sou, e vou continuar sendo, independente do que o mundo seja, e minha meta é melhorar cada vez mais. Quanto mais pessoas de caráter existirem nesse mundo, quanto mais pessoas fiéis aos próprios princípios, mais pessoas afins encontraremos pela frente, e mais chances de encontrarmos pares com a mesma linha de pensamento teremos. E procurar olhar as experiências negativas com umas visão mais produtiva e racional, sem mágoas, procurar aprender a controlar os sentimentos, seja mágoa em excesso, seja apego em excesso. E procurar usar tudo isso como alicerce para relações futuras, para adquirir mais experiência e discernimento na hora de escolher um novo parceiro, e saber identificar em si mesmos, as ocasiões em que procuramos acreditar em algo que não é crível, e que fatalmente nos trará sofrimentos futuros.
E por fim, ao procurar escolher melhor as relações, se relacionar sem medo, mas com responsabilidade consigo mesmo, cientes de que podemos vir a sofrer, ou não, e que tais sofrimentos, se houverem, são frutos de nossas escolhas. E se a culpa for do "mau caratismo" alheio, saber aceitar e enxergar que quem está errado é a pessoa que falta com honestidade. NUNCA está errado quem age baseado em sentimentos sinceros e honestidade no coração.
E cada experiência servirá de alicerce para a próxima. Desde que feito com responsabilidade, maturidade e consciência de que sexo não é prêmio e não se segura ninguém com isso, e que deve ser feito com o objetivo de obter prazer com quem se gosta.
Creio que já escrevi demais, pra variar. Finalizando, Anônima, percebe-se nas suas palavras que lhe falta ainda experiência de vida nesse setor ( Você mesma disse que nunca namorou por causa disso, seus conceitos, ou "pré-conceitos", são calcados em idéias, não em experiências ), e que você ainda carrega fantasias sobre o que é sexo e relação homem/mulher. Procure analisar, fazer uma reflexão bem profunda sobre o assunto, sobre as ações, sobre as reais intenções, e fatalmente, você atingirá um ponto de equilíbrio, e se livrará dessa `mágoa` que te acompanha. Viver significa experimentar, participar ativamente dos acontecimentos, e não simplesmente sentar na janela e ficar olhando a vida passar lá fora, enquanto você fica criando várias conclusões sem experiência prática nenhuma.
Viva, sem medo, sem arrependimento e sem remorso. Namore, termine, sofra se necessário, mas viva! Pode apostar, também terão experiências MUITO alegres e positivas. A vida não é só feita de desgostos. Se livre dessas idéias pessimistas e de tanto medo, viva, e use suas experiências negativas como alicerce para o futuro, em novas experiências que podem ser muito felizes e positivas.
Vá viver, sem medo!

Abraços!

Anônimo

ao luciano

Luciano,

parabéns pelo que escreveu,
por mais que esteja envolvido numa situação assim, em 1,7 anos eu vi o tempo que perdi e em suas palavras vi o quanto pensava assim mas nunca agi assim por medo, ou outra coisa parecida.

conclusões minhas so se fortalecem após ler tudo isso e ver que não só eu penso assim também apesar de em momentos não saber sair e seguir o que queremos por medo, ou algo parecido. ou quem sabe comodismo pois os "picos" de felicidade como costumo atribuir aos momentos parcelados dos encontros, enganam a gente e noz fazem achar que estamos bem, e na verdade estamos apodrecendo por dentro numa situação que deixamos de ver outras coisas mais interessantes e com idéias melhores e mais férteis pra viver em paz e com harmonia.

grande abraço
anonimo Y

Comunidade Comportamento & Relacionamento

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Por que os homens são assim???

Pergunta:
Sou casada, e sempre fui gorda, meu marido casou-se comigo gorda, agora, estou grávida e justamente agora, no período mais sensível da minha vida, ele resolveu implicar com meu peso. Faz insinuações e provocações o tempo tudo, tudo é motivo para uma espetadinha, uma piadinha idiota.
Tenho ascendência italiana, sou parecida com todas as mulheres da minha família, reconheço-me assim, gorda, com minhas formas avantajadas, de mulher grande, forte, parideira, não pretendo mudar isso, ainda mais para agradar a outra pessoa que não eu!
Mas, vamos combinar que é chato pra caramba vc ter seu marido, pai do seu filho, que já te conheceu assim, que gostava de vc assim, que se sentia atraído por vc assim, implicando com seu corpo justo no momento em que vc mais precisaria de carinho, atenção e apoio emocional.
Homens da comunidade, expliquem-me, por que homem age dessa maneira????
Por quê??????

Resposta:
Penso da seguinte maneira:
No caso da maioria das que se enquadram no quesito `gordinha` ou `gorda`, e que se encontram em casos parecidos com o seu, creio que tal atitude seja o reflexo retardado do fato do homem que esperou que a pessoa tomasse uma atitude por si mesma. Visto que não houve uma atitude nesse sentido, pois `gosta de mim assim mesmo, pra que mudar?`, o homem cedo ou tarde vai acabar verbalizando.
Sobrepeso, ou excesso de peso, é negativo em qualquer aspecto. Tanto estético, dependendo do caso, quanto em caso de saúde. Obviamente, não quero dizer com isso que pessoas obesas devam ser recriminadas. Há casos e casos. Eliminando a parte estética da equação, excesso de peso implica numa infinidade de problemas. Creio que o homem que se casa com uma gordinha, sem dúvida gosta da PESSOA que está ali. E exatamente por gostar, espera que essa pessoa tome uma atitude. É óbvio que o homem, como um ser visual, presta MUITA atenção em atributos físicos. Isso não é futilidade. É natureza. Só pelo fato de se casar com você, demonstra que houve algo além de aparencia. Mas com certeza, o apelo visual se encontra latente dentro dela. Não sei como você é. Mas tenho certeza que seu marido gosta de você, e deve ter chegado no ponto de verbalizar aquilo que esperava que viesse de você.
O Ser humano é programado para admirar e desejar o belo.
Com UMA pesquisa no google, e clicando no primeiro link que aparece, se chega a isso:
`É importante lembrar que a obesidade não é só um problema estético.
Ela pode contribuir para o aparecimento de diversos problemas e complicações no organismo como artrose (degeneração nas cartilagens das articulações), dores na região lombar (costas), dificuldades respiratórias (falta de ar), sudorese excessiva (suor em excesso), além de aumentar o risco de doenças como hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, doenças cardiovasculares, dislipidemias (colesterol e triglicerídios elevados), prejudicando a saúde e a qualidade de vida da pessoa. `
http://guiadesaude.blogspot.com/2007/12/quais-as-conseqncias-que-o-excesso-de.html

Hoje em dia existe a cultura do `aceite-me-como-sou-que-não-vou-mudar`, o que muitas vezes, pode ser a máscara do comodismo. Veja bem, eu não generalizo. Nunca.
Muitas vezes, pode ser o caso.
Mudar hábitos é difícil. Mudar rotinas prazerosas, é um processo trabalhoso. Comer é MUITO bom. No entanto, existem metabolismos diferentes para cada tipo de pessoa, e diferentes reações. De maneira nenhuma quero fazer apologia aqui à corpos esguios ou a padrões impostos pela cultura ou pela sociedade. Muito menos quero incentivar a cultura do come-dorme-engorda, ou a do `sou gordo e sou feliz`.
Cada estilo de vida tem seus resultados característicos.
Não tenho dúvidas que existem gordos que são felizes de fato, se aceitando como são. Mas isso não exclui a gama de problemas que isso acarreta fatalmente. Quem ama, quer ver o bem do ser amado. Um marido desse, PROVAVELMENTE, ( sim, estou fazendo conjecturas, não há como ter certeza do que se passa na cabeça de todas as pessoas ) não quer ver a esposa tendo que amputar um pé por causa de diabetes, ter que serrar o peito para um transplante de coração, ficar entrevada numa cama após um derrame, ou na pior das hipóteses, ficar viúvo. E sem dúvida, por fim, o fator estético. Somos programados para admirar o belo. Obviamente, a beleza se encontra nos olhos de quem vê, no entanto, pelo que se vê hoje em dia, são poucas excessões. A maioria das mulheres admira um homem com um corpo definido, e os homens, mais ainda, babam por um corpo feminino bem distribuído. E existem as excessões, que vêem a PESSOA dentro do corpo. Mas perfeição não existe. Acredito que por mais que se ame a pessoa, sem dúvida o desejo, que é outro departamento, pode ser afetado pela forma física do companheiro, de infinitas maneiras, positivas ou negativas. Vai de cada um.
Pensando positivamente, prefiro acreditar que seu marido quer juntar o útil ao agradável. Ter uma esposa saudável, e uma amante mais desejável ainda. Não alguém que porventura, possa simplesmente ter se acomodado em determinada situação.

Novamente, estou somente supondo, dissertando sobre os prismas que mais se tornam evidentes pra mim nesse tipo de situação que você apresentou.
Posso estar perfeitamente errado quanto ao seu caso. Mas creio que são alguns pontos a refletir. Imparcialmente. Tanto pensando em você mesma E para você mesma, quanto no seu marido. Pesquisando mais um pouco, vemos que a maioria das pessoas que se submetem à cirurgias de gastroplastia o fazem primariamente por motivos de saúde, a final, o sobrepeso chegou no ponto crítico, e o corpo não aguenta mais. Após a cirurgia, e os resultados alcançados, percebe-se que além da saúde estabilizada, a auto-estima também ganha força. E como em toda mulher, a vaidade reaparece com força total.
Não é opinião minha, falo pelas próprias. E também, por que conheço algumas pessoas que já passaram pela cirurgia. Veja bem, tais cirurgias já são procedimentos críticos. Não estou aqui incentivando uma cirurgia, e sim, uma reflexão e quem sabe, se for o caso, uma revisão na maneira de encarar algumas situações, ou focar em algumas mudanças, que sem dúvida, só serão positivas.
Aqui se encontram alguns depoimentos com fotos antes/depois, caso se interesse.
http://byebyegordura.com.br/?p=219#more-219
http://byebyegordura.com.br/?p=220#more-220
Fonte: http://byebyegordura.com.br/?p=219#more-219
Abraços, e boa sorte!

Réplica ( A defensiva ):
Luciano

Vc explanou longamente sobre um assunto que não era o principal do tópico.

Creio ter deixado claro que a questão obesidade é ponto mais do que resolvido para mim, em especial porque sou mto saudável, bonita (já que obesidade não é sinônimo de feiura, pode procurar em qualquer dicionário de qualquer língua!) e provavelmente a melhor amante que um homem pode desejar, sem falsa modéstia.

A questão era sobre a postura dele frente à minha gravidez, ao meu momento. Se ele quer uma mulher magra, é direito dele, não está amarrado a mim nem é meu refém, pode ir-se qdo quiser, mas nem de longe é esse o caso. Ele não quer uma mulher magra ou gorda, quer a mim, por razões maiores que aparência, o caso tbm não é esse.

Volto a dizer, a questão central do tópico era a sensibilidade ou a falta dela, para o meu momento, para a minha gravidez. Mulheres grávidas ficam mto, mto sensíveis, vc verá se tiver a oportunidade de conviver com uma.

Começar, justo agora, qdo estou grávida e em início de gestação, ou seja, mto mais virá por aí, a implicar com meu corpo é no mínimo desleal da parte dele. Ciúme do filho que virá lhe roubar as atenções? Talvez, mas existem inúmeros talvez. Só uma coisa é certa, não é pela simples questão "gorda é feia, magra é bonita" que ele está agindo assim. Até por que, sempre me achou mto bonita e deixou isso claro.

Minha dúvida é: por que está agindo assim agora, justo agora?

Mas em todo caso, obrigada pela atenção numa resposta tão longa, ainda que fora do contexto, por exemplo, se fosse um tema para prova de vestibular, vc seria desclassificado, teria zerado a prova, por não ter conseguido interpretar o enunciado.

Resposta:
O foco do seu tópico é `por que agora que estou grávida`.
E o foco da minha resposta são as possíveis causas que possam o levar a falar isso agora.
Talvez pelo fato da gravidez ser o período que torna uma mulher mais fragilizada, a preocupação, que poderia já existir, só aumenta.
Ou simplesmente por que só agora ele decidiu verbalizar e coincide com a situação. Ou simplesmente por motivos que só ELE conheça, o que é mais provável.
Como a pergunta é pública, em espaço público, abre espaço para conjecturas.

Diz você:
`Só uma coisa é certa, não é pela questão "gorda é feia, magra é bonita" que ele está agindo assim. Até por que, sempre me achou mto bonita e deixou isso claro.
A dúvida é: por que está agindo assim agora?`

Ninguém faz nada sem motivos, isso sim, é certo.
Se o comentário apareceu, motivos existem.
Ele sempre deixou algo claro, e agora revela exatamente o inverso. A coisa é certa? Pela exposição do caso, não parece.
Não se pode ter certeza de nada que se passa na cabeça alheia. Aliás, pelos seus comentários, vc possui muitas certezas. Muito bom isso.
Tem certeza que não é por estética, ou por saúde que ele diz isso. Então, por que diz? Ao meu ver, pelos dados que você forneceu, só existem essas duas possibilidades: Estética, ou Saúde. Ou somente saúde.
Por que alguém que te elogia tanto mudaria de uma hora para outra, não?
Causas, e efeitos.

Afirma também:
`Creio ter deixado claro que a questão obesidade é ponto mais do que resolvido para mim, em especial porque sou mto saudável, bonita (já que obesidade não é sinônimo de feiura, pode procurar em qualquer dicionário de qualquer língua!) e provavelmente a melhor amante que um homem pode desejar, sem falsa modéstia.`

Que ótimo! Auto-estima é fundamental. Mas são palavras SUAS. O foco aqui, é NELE.
Essas são palavras dele? Ótimo! Só que temos aqui duas situações: O ANTES e o DEPOIS. Antes dizia algo, depois passou a dizer outra coisa.
E percebe-se pelos FATOS que o que ele DISSE, não é tão certo quanto você afirma que seja.

É nisso que estou focando,
Você fez a pergunta aqui. Por que justo agora?
Não creio que sejam ciúmes da criança, pois esse tipo de atitude não me parece do tipo que serve para chamar sua atenção, ou conquistar sua `preferência`. A atitude por si mostra exatamente o contrario.
Focando na sua pergunta, novamente, já que para você desviei do assunto, me faço mais claro:
Tentando de novo pensar pelo lado positivo, talvez, como eu disse, ele esteja verbalizando agora o que já esperava de você, em segredo. Principalmente agora, em que o corpo da mulher sofre ainda mais mudanças. Tanto pela sua saúde, pela saúde da criança, quanto pela estética. Pode ser tudo isso, e não ser nada. Relembrando, pode ser algo que nenhuma das pessoas que possa escrever aqui, inclusive eu, saiba, ou possa imaginar.
Em último caso, pode ser simplesmente pela fragilidade e sensibilidade que a gravidez traz, que tais atitudes estejam lhe incomodando, visto que `normalmente` é suficientemente segura de si.
Essa, também é uma possibilidade.

TODA minha opinião é sobre POSSIBILIDADES. Nada a ver com estética, ou com saúde, ou com qualquer coisa. E sim, com possibilidades.
E sim, obesidade não é sinônimo de feiúra. Não disse isso em momento algum. Somente afirmei que homem é um ser mais visual que a mulher, e pode focar mais nesse acpecto do que se imagina.
Mas a pergunta é pública, em espaço público, e abre espaço para conjecturas. Obviamente, nem todas serão de agrado.

Não tenho intenção alguma de ganhar pontos com minha opinião. Você postou aqui esperando comentários. E postei o meu.
E cada um vai postar uma opinião diferente, não somente aquilo que se espera ler.
Encerro aqui minha participação, esperando sinceramente que alguém poste aquilo que mais lhe agrade, e lhe traga mais paz.

Honestamente, abraços e boa sorte!

Réplica ( A Aceitação ):
Luciano

Tem razão, tenho algumas certezas, o que sempre leva a alguns erros, mas o fato é que, dentro das falas atuais dele, diferentes das antigas, há mto mais de "to perdido, confuso, lidando mal com o novo, com medo do que vem pela frente, com medo de perder minha primazia" do que propriamente com "não tenho mais tesão por vc, não te acho mais bonita por estar gordar" ou qualquer coisa assim, tanto que nossa vida sexual continua tão boa qto antes.

A minha dúvida principal está no fato de justo agora, neste momento, difícil para ele, com certeza, mas sensível para mim, em especial na vaidade, como acontece com qualquer mulher, ele ter resolvido atacar. Por que auto-afirmar-se sobre a minha vaidade? Que tipo de insegurança pessoal levou a isso agora, justo agora?

O foco não sou EU, é ELE, o reagir dele e, principalmente, contra o quê está reagindo.

Contra o medo de ser pai? Acho difícil, já que somos bem adultos para não termos um filho por acaso, planejamos isso.

Contra o medo de ser colocado em segundo plano(?) , já que somos mto unidos, tratamo-nos com mto carinho e proximidade, afeto, zelo, cuidado.

De qualquer forma, seja um ou outro motivo, não está diretamente ligado ao meu corpo, mas ao psiquismo emocional dele, não tem a ver com minha saúde ou aparência. Consegue compreender?

Se fosse só esse o caso, seria fácil resolver, diríamos arivederci e tudo estaria resolvido, ele iria procurar uma mulher como quisesse e eu tbm iria procurar outro homem, o que aliás, nunca foi problema, tanto que já estou no meu segundo casamento, tenho um filho de quase quatro anos do primeiro, e fui eu quem pediu o divórcio no primeiro, por ele estaríamos casados até hoje e para sempre.

Mas uma coisa é certa, dialogar contigo me mostrou por onde ir, ou seja, devo deixa-lo mais seguro qto ao futuro, vou tentar fazer isso. Thanks.

Resposta:
Mas foi exatamente o que disse! Não afirmei que fosse algo físico. Falei de possibilidades. Tanto da sua parte quanto da dele.
Dentre essas possibilidades, poderia ser você, ou algo relacionado à você. Por isso, mesmo o foco sendo ELE, você está envolvida. Resta saber o grau de envolvimento seu nessas atitudes.
Algo o levou a fazer as piadinhas e alfinetadas. Falta de tato? Pode ser.
Brincadeira de mau gosto em hora inapropriada também.
Enfim, nada melhor que diálogo entre as duas partes que mais se conhecem. e pelo que diz, vocês tem uma relação harmoniosa, portanto creio que não haverá problemas para resolver esse impasse com uma conversa madura e aberta. E seria muito interessante receber o feedback dessa conversa, ou a resolução do problema.

Abraços novamente!

Comentário geral ( Inconsistências ):
Então, ao invés de uma conversa cara a cara, que achei constrangedora para ambos, já que ele não lida mto bem com pressão e eu ía acabar não mantendo tanto qto deveria o equilíbrio e imparcialidade, acabei botando tudo que queria dizer numa carta e entregando a ele, que leu na minha frente, fez uma cara indecifrável e guardou a mesma na gaveta de cuecas, achei isso bem simbólico.

Não disse nada, nem uma palavra, mas, ele não é de mto falar mesmo, vamos ver quais serão as atitudes daqui para frente. Ele é um pouco mais jovem do que eu (quatro anos), bem menos experiente, então acabo sendo um pouco mãe dele de vez em qdo, ele faz bobeiras e a gente acaba acertando juntos, acho que vai ser o caso desta vez tbm.

No final das contas, nada é tão grande qto parece, é só a super lente de aumento da gravidez. Costumo dizer que o resultado final é ótimo, mas o processo não é nada agradável!!!! É mais ou menos como uma TPM de nove meses, com o acréscimo dos enjoos. Mas tudo vale a pena qdo se vê o rostinho lindo do filhote!

Ele tem se mostrado carinhoso comigo e com o bebê, mas ainda não sabe mto bem como agir, ainda está mto confuso, mas no final, dá tudo certo.

Obrigada pelo apoio de todos.

Comunidade Divã Orkutiano Anônimo

domingo, 11 de janeiro de 2009

Traição



Pergunta:

Olá!
Estou com meu marido há 4 anos e meio e tenho uma filha d 2 anos e 2 meses.
Tenho 21 anos e conheci um rapaz no meu trabalho com uma história d vida muito semelhante à minha.
Ele tem 20 anos, tbm casou e teve filha cedo e tbm é muito infeliz no seu casamento.
Eu já cheguei a pedir um tempo pro meu marido + acabei voltando pq ele naum tem pra ond ir e minha filha sentiu muito a ausência dele.
Entrei d férias e esse rapaz começou a me ligar e a gente acabou se encontrando e ficando. Isso aconteceu quarta feira agora 23/07.
Tô muito feliz pq com ele eu me sinto muito bem. A gente não pode se falar no fds pq a mulher dele e o meu marido estão em casa e aí eu tô doida d saudades.

O q vcs acham?
Muita loucura? O q eu faço? Tô perdida!

Resposta:
O próprio título do tópico já diz tudo.

Acho ainda absurdo ( respeitando obviamente a opinião alheia ) que se indique alguém a levar uma vida dúbia. Mas enfim, cada cabeça uma sentença.
Concordo em partes com o que foi dito acima. Se está infeliz, vá para onde reside a felicidade. Separe-se, e vá ser feliz com outra pessoa. Desde que confirmado que não é paixão fogo-de-palha.

- Comentários entre as respostas -


Ninguém está criticando o fato de você querer buscar sua felicidade em outra pessoa.
Muito pelo contrário. Só que faça do jeito certo, sem enganar ninguém. Simples assim.
O que a maioria aqui REPUDIA é TRAIÇÃO. Ok, você já tomou sua decisão. ÓTIMO!
TEM MAIS QUE SER FELIZ MESMO.
Só mantenha em mente que mesmo que a outra parte `não descubra` alguma coisa, o que é difícil, mas acontece, SUA consciência é que deve mandar.
E se esse seu novo amor fizesse o mesmo com você? Pense nisso. Como vocÊ se sentiria se descobrisse algo do tipo?
Somente não faça nada ao seu atual marido, ou com qualquer pessoa que seja, algop que você mesma não gostaria que fizessem com você.
Seguindo essa simples regrinha, vive-se em paz e com a consciência tranquila.

- Comentários entre as respostas -

Um adendo ao meu comment de cima:
Não creio que quem trai por amor é puta. Quem trai, seja por qual motivo for, é alguém que não merece confiança. É CAPAZ de trair.
Ninguém precisa fazer nada escondido nessa vida, a não ser que seja conveniente. Às veze, é conveniente, cômodo, começar a sair com alguém quando o casamento`não vai bem`. Afinal, são filhos, responsabilidades, etc. Mais prático e fácil então assumir uma vida dúbia, trair em nome do `amor`, do que encarar as consequências da própria escolha. De uma forma, ou de outra, e sejq qual for a justificativa, SEMPRE vai ter um enganado na história, mentiras contadas, etc, etc, etc.
NADA justifica isso. Como no caso de nossa amiga, se tem certeza que a felicidade reside em outra pessoa, que se tome as atitudes cabíveis para poder viver esse `amor` sem mentiras, e principalmente, sem enganar ninguém. E estar apto a assumir as responsabilidades e mudanças que uma separação vai trazer.

Comentário Alheio:
Luciano!
Tô tomando coragem pra me separar...
Ah! E nesse exato momento baixando o livro q vc indicou no outro tópico.
Agradeço d verdad seu apoio e sua sinceridade.

Tava aki pensando agora... Vc nem me conhece e fica preocupado com meu bem estar... Isso é uma mega qualidade, viu?

Bjinho e boa noite

Resposta:
É por que é assim que penso!
Não penso só no seu bem estar, mas no de todos! Inclusive de alguém que poderia descobrir que foi traido. É uma simples questão de justiça e imparcialidade.
Não tenho por que querer o mal de ninguém, portanto, automaticamente, foco no bem geral.
Então, planeje direitinho sua vida, e seja feliz. Sem magoar ninguém.
Abraços!

Resposta:
Se sei que uma pessoa não merece confiança por que mente, não tenho como depositar confiança.
Se uma mulher já traiu o marido, nem de longe vou procurar me relacionar com uma mulher assim.
Se a CAPACIDADE de trair já é latente, ou seja, a pessoa É capaz disso, significa que vai poder fazer novamente assim que for conveniente. Cada um se envolve com quem bem entende.
Eu particularmente, evito me envolver, seja que relacionamento for, com pessoas que não merecem confiança. Eu construo o meio onde quero viver.
Como disse, traição é traição. Nao tem justificativa.
Mentira é mentira. Seja em que lugar da terra for.

Essa indulgência para com defeitos de caráter é que tornam o mundo como é hoje. Tem justificativa pra se fazer tudo que é errado. Inclusive as mais sagradas, como `amor` e `religião `.

Errado É errado.

Mate alguém em nome do `amor` e diga ao juiz que seu ato teve fundamentos em sentimentos dignos.

Traia alguém em nome do `amor` e diga à parte prejudicada que agiu por sentimentos puros.

Vamos parar com essa mania de atenuar coisas erradas com justificativas que visam somente amenizar culpa. Errado é errado, falta de caráter é falta de caráter, traição é traição, mentira é mentira.
TUDO, absolutamente TUDO tem a maneira certa e a maneira errada de fazer. Geralmente a certa, na maioria absoluta das vezes, é a mais difícil.
Então, opta-se pela mais fácil e cômoda, e cria-se as mais variadas justificativas para sustentar a opção.
Enfim, cada um tem sua visão da vida.
Se alguém acha que pode fazer qualquer coisa, desde que haja justificativa, que vá em frente. Depois não reclame do mundo que ajudou a popular com mentiras, traições, e coisas do gênero.

Comentário Alheio:
As questões puramente morais não servem para nortear todos os atos e atitudes de uma pessoa. Questões morais, sociais, religiosas e de costumes são unilaterais e, por consequência, restritas.

Outra questão é o perigo do julgamento. Se queremos ajudar alguém, o primeiro passo é não julgar.

Resposta:
Assim sendo, questões puramente acadêmicas também se tornam unilaterais, portanto, também restritas.
A sociedade é norteda por modelos. é uma equação, com vários fatores: Elimine-se a moral da equação, e acaba tudo em libertinagem. Volta-se às bacanais de Roma. Será que humanidade regrediu de lá pra cá?

Por isso que me identifico com o Dr. Flávio Gikovate.
Um trechinho de uma entrevista dele:

`Veja - Apesar de todo esse tempo de clínica, o senhor atuou sozinho, longe das universidades. Por quê?
Gikovate - O mundo acadêmico está cheio de papagaios, que repetem fórmulas prontas. Citam sempre outros pensadores, mas nunca vão a lugar algum. Não têm coragem para isso. Esse universo, do qual eu acabei me afastando, é extremamente conservador. Não são eles que produzem as novas idéias. Muitos fingem que eu não existo. Diziam à pequena que eu era um cara muito pragmático, que levava em conta muito os resultados, o que é verdade. Os que mais gostam do que eu faço não são da minha área. São os filósofos, como o Renato Janine Ribeiro e a Olgária Matos. De minha parte, eu sempre fugi dos rótulos. Não me inscrevi membro da Sociedade de Psicanálise. Não sou membro de qualquer sociedade dogmática. Não sou sócio de nenhum clube. Sou uma pessoa de mente aberta. Nunca quis discípulos. Os meus discípulos, se um dia existirem, pensarão por conta própria. Se tiverem um monte de opiniões diferentes das minhas, seria ótimo.`

Fonte: http://veja.abril.com.br/entrevistas/flavio_gikovate.shtml

Comentário Alheio:
`tá faltando medidas, valores, limites.`

Resposta:
Miguel, de fato:
`tá faltando medidas, valores, limites.`
Concordo plenamente. Discordo de julgar alguém pela sua experiência de vida, que inclui se relacionar, e consequentemente, fazer sexo.
Afinal, é a experiência que transforma o ser humano. Viver, experimentar, vivenciar.
Ao dizer `mulher rodada `, acabamos generalizando. Existem as `devassas`, que estão `rodadas`
por várias experiências sexuais sem compromisso real, somente por prazer. Assim como a maioria esmagadora dos homens sempre fez.
E existem as mulheres `rodadas` por várias tentativas de relacionamento genuínas que não deram certo. Cada uma dessas experiências amadurece e transforma as pessoas ( obviamente, nem todas ), identificando erros, e consequentemente, os acertos que devem ser procurados na próxima relação. Sexo é a consequência dela. Não existe culpado maior pelas relações sempre acabarem sendo difíceis, e acabarem, do que OS DOIS. Tanto homem quanto mulher. São seres humanos iguais, com suas particularidades que precisam ser amadurecidas.
Continuando, tenho meu foco no segundo grupo. Não se julga o caráter e a moral de alguém pelo seu passado sexual. São duas coisas distintas.
Como você mesmo disse, Miguel, em outro tópico, que agora somente usa as mulheres para sexo, sendo que se desinteressou de relacionamento, e aqui nos emite essa opinião, percebe-se a quantas anda sua relação com o sexo oposto. Claro, cada um tem sua verdade, e você tem seu direito legítimo de pensar como bem entende. Somente procure se relacionar com quem pensa da mesma forma, pra não fazer ninguém sofrer.

Comentário Alheio:
~Luciano
Se uma mulher já deu pra 10 homens e nenhum serviu, quem vai servir VC? Eu? Qual o diferencial?

Resposta:
Miguel, você tem fixação no `não serviu pra mulher`.
Será que você não serviu pra alguém pra ter essa idéia? Será que você não acredita na idéia que durante uma relação, VOCE também pode descobrir diferenças que não te agradem, e que sejam motivo para termimar a relação? E se vcoê termina a relação, essa mulher que VOCE descartou, vai ter que carregar o estigma de ter `dado` pra você, com legitimidade de sentimento?
Relações acabam por inúmeros fatores. A mulher acaba, o Homem acaba, os DOIS terminam, por comum acordo...
Entre tantas outras coisas...
Vou colar aqui o que já escrevi em outro tópico sobre `mulheres que servem e mulheres que não servem:

`A maioria dos homens também é bastante complicada. Cultura machista, passada de pai pra filho...
É preciso aprender a pensar:
Vê-se por aí que os homens querem casar com uma mulher `certinha`, virgem, inexperiente.
Aí conseguem. E não vêem aquele furacão sexual que todo homem quer na cama, e sim, uma mulher exatamente como a que procurou: Inexperiente, com complexos, tímida, com criação repressora e cheia de tabus.
Aí se decepciona, e vai procurar as `experientes` por fora.
Acaba em traição, e vira o círculo vicioso que toddos conhecem.
Só que a `experiente` também não serve pra casar, por que já é muito `rodada` e `falada`.
No final das contas, qual serve? Nenhuma!
E vive-se insatisfeito... o eterno problema do ser humano...
Nada tá bom.
Então, percebe-se que isso é um hábito, adquirido através das gerações. Não, não é o habito de não saber o que se quer. É o hábito de não PENSAR, não fazer uso da Razão.
Quando se chegar à conclusão que é a experiencia que torna uma pessoa madura, que é a experiência e maturidade que são os temperos que tornam uma pessoa mais interessante do que apenas sexo, aí sim, com certeza, esses círculos viciosos vão mudar.
Obviamente, ninguém deseja se relacionar com uma pessoa com passado sexual de promiscuidade absurda, nem por questão de moral, mas sim de saúde. Ninguém quer um parceiro que seja de grupo de risco.`

O que interessa, não é o passado sexual da pessoa, mas o Caráter dela.
Se percebe-se que é uma pessoa com caráter e moral elevadas, o passado sexual dela torna-se somente um fato, experiências que essa pessoa viveu, que a tornam mais propícia para viver uma vida sexual mais madura e proveitosa. Portanto, pra quem tem um mínimo de senso de razão, o que hoje em dia acho mais difícil, já que o pensamento começa a se tornar bem mais liberal, entende tais coisass e não ddexa de se relacionar por causa disso.
É preciso, sem dúvida, escolher o parceiro com quem se vai ter relação sexual, é preciso conhecer.
Não basta somente gostar. Isso, por segurança física e emocional. Doenças existem. E quem vê cara, não vê doença.
No mais, que se aproveite o sexo, e tudo de bom que ele traz.
COM RESPONSABILIDADE.
Gravidez indesejada também anda por aí, e as suas consequências.

Finalizando, só pra constar:

Um homem que julga alguém com conceitos tão retrógrados, realmente é digno de ter uma namorada?

Também é preciso saber se valorizar mais, e principalmente, saber que tipo de homem/mulher se quer pra ter uma relação...`

Escrevi esta resposta no tópico `Namoro e sexo`da comunidade `Comportamento & Relacionamento`.
Pra quem não conhece, uma boca comunidade com tópicos interessantes.

Comentário Alheio:

meu caro
Eu sou machista e tenho orgulho disso! se Vc não gosta das minhas idéias, fique com as suas! mas não fique julgando (vivo bem com meu ego, ok?) se sou digno disso ou daquilo. Uma mulher que tenha muitos homens no currículo e muitas separações me mostra duas coisas: incapacidade de escolher bem com vista a maturidade e 2- superficialidade emocional, simples assim! aquele abraço e veja bem EU SOU MACHISTA e quem acha isso defeito é VC ok? Simples, simples.

Pegue uma mulher
que já tenha dado pra 30 homens , forme uma família com ela e seja feliz! se conseguir... Já tive muitas mulheres meu caro; conheço a raça o bastante!
pra dizer o que digo baseado em 1- Experiência 2- Observação 3- Estudo Por outro lado fiquemos nos conceitos das "idéias" porque até agora não questionei nada pessoal seu, ok? Nem se és bonito ou feio ou gay etc. Isso não interessa! Sejamos corteses valeu? aqui se discute idéias e não egos, vale?... com relação a comunidades, vá em uma "entendendo as mulheres"

Resposta:
Não te julguei não, meu amigo.
Até por que como disse, cada um tem sua verdade...
Assim como você, só expus minha opinião...

Abraços! ( Assunto encerrado aqui. Sem condições. )

Comentário Alheio:
Na Paz
Na paz Luciano
Minha opinião é simples: MULHER QUE NÃO SABE SE DAR O VALOR E NAMORA SEM "SENTIMENTOS " E "COMPROMISSO" É vadia. E ponto. Homem é safado sim, mas respeita mulher direita que hoje em dia é mais difícil de achar que ganhar na Mega-Sena - Elas tão "querendo curtir". Eu como homem criaria um filho assim " Coma todas que te derem" e Mulher assim "Deu, banca" OBS - è minha opinião. Nâo tou dizendo que tou certo. Apenas não vou criar devassas nem filhos de terceiros hehehh... Não soube escolher seu homem? Se preserve mais hheheh. A Natureza faz o homem despejar 30.000000 de genes, mas a mulher tem que escolher um só... por outro lado, o homem só guenta transar com uma , duas mulheres por dia... e a mulher quando é vadia transa com 50 num dia só e não se apaixona por nenhum hehheeh... Moral: as naturezas são diferentes e ce finni. Cabe cada qual descobrir o que ta buscando, mas as buscas são diferentes ! direitos iguais com naturezas diferentes é bobagem. Filha minha só namoraria se fosse sério...

Comentário Alheio:
"Filha minha só namoraria se fosse sério..."
Enquanto isso seu filho come todas em nome da tal natureza? A pára cara! Se sua filha quiser dar para o bairro inteiro você não poderá segurar,assim como se seu filho for Gay e não gostar de mulher você NADA poderá fazer! Acorde e veja que NINGUÉM TEM O CONTROLE DE NADA! Filha "SUA"? Esse é o problema! Não é sua! rssss...

Comentário Alheio:
Discordo.
O mundo não está pior do que antes, como disse o Luciano.
Apenas OBTEMOS MAIS INFORMAÇÕES e temos mais liberdade de pôr para fora o que realmente SOMOS POR DENTRO.E será através dessa faxina, que evoluiremos como pessoas.Estamos melhorando sim!
Expurgando nossos vícios e fraquezas como seres humanos.
Falar que só uma puta trai e que uma pessoa que trai não merece confiança, é sinal de total intolerância, defeito que não é menor do que TRAIR.
Através da intolerância, que ocorreram os mais graves crimes e massacres da humanidade.
Além de ser uma forma de preconceito das mais cruéis, crucificar uma pessoa por um ato errado que ela cometeu, é marcá-la como gado ao abate.
Enquanto estivermos vivos, estaremos sujeitos a erros, e não se esqueça, que "com a medida que julgares, um dia serás julgado".
Se tua janela da alma está limpa, através dela verás o mundo mais bonito.

P.S.: Para a dona do tópico, digo somente que faça o que for possível para resolver essa situação, procure ajuda de um terapeuta.Defina o que seu coração quer de verdade, porque viver dividida não te fará bem, será como a ressaca depois de um porre.Faça isso o mais rápido possível, antes que seu marido descobra o que está acontecendo.

Resposta:
`O mundo não está pior do que antes, como disse o Luciano.
Apenas OBTEMOS MAIS INFORMAÇÕES e temos mais liberdade de pôr para fora o que realmente SOMOS POR DENTRO.`

Pois então. Ao se obter mais informações e mais `liberdades´ para por pra fora o que realmente se é, o hoje se torna pior que o ontem, onde o recalque impedia que se pusesse muita coisa pra fora, e vivia-se, na prática, dentro de padrões bem diferentes. TEORICAMENTE, todos são o que são desde sempre. NA PRÁTICA, HOJE, a coisa está bem diferente. E bem pior, exatamente por isso.
Que seria o `expurgar` vícios e fraquezas? Dar vazão a eles? Se for isso, para se `purificar` é preciso `gastar` a cota de mazelas que se possui dentro de si? Então está liberado fazer de tudo, pois nenhuma justificativa é melhor que essa para endossar tudo que se faz por aí. Afinal, não estou `traindo`, estou dando vazão aos meus instintos para me `purificar`. É um motivo nobre!

Seguindo os conceitos de `bom` e `ruim`, entendemos que amar é bom. E trair é ruim. Se é ruim, para quem assim o entende, é errado. Se é errado, não deve ser feito. Afinal, conceito de `certo` e `errado`, é exatamente isso: Certo se deve fazer, errado não se deve fazer. Simples assim. No entanto, tudo depende da situação. Se uma pessoa quer fazer algo de `errado`, desde que não prejudique ninguém além dela mesma, é um direito sagrado. O livre arbítrio. Uma pessoa pode se divertir tomando gasolina. Pode ser errado pra mim, mas como não me afeta, me resta respeitar a decisão alheia. Me servirá apenas como exemplo e reforço sobre o que acho que não deve ser feito. Intolerância seria querer abolir o livre arbítrio de cada um, em situações que não prejudicam segundos ou terceiros, proibir arbitrariamente alguém de fazer algo simplesmente por que não se concorda.
Uma pessoa que trai, não merece confiança. Não é opinião, é fato. Se a pessoa manifestou efetivamente uma vontade latente, mentiu, traiu a confiança, mostra somente que não se deve mais acreditar nela. Nada mais natural.

Confia-se em quem é confiável. Desconfia-se de quem não é. Não é intolerância, é a reação natural a cada ação.
Como num caso recente que presenciei, um funcionário `de confiança`, com 8 anos de casa, é pego em flagrante com dinheiro roubado do patrão, e confessa. É ser intolerante fazer com que tal pessoa assuma as responsabilidades por seus atos? É intolerância um patrão o demitir por justa causa? Ou o `certo` deveria ser esquecer tudo, e mantê-lo empregado como responsável por contas a pagar? Confia-se até que a pessoa mostre o contrário. Para cada ação, uma reação.
Ao assumir uma relação, namoro, casamento, onde teoricamente e subjetivamente já se espera fidelidade ( a não ser em casos de relações abertas onde as duas partes se comprazem em ter relacionamentos múltiplos, de comum acordo ), e uma das partes `descumpre` esse acordo, ou seja, trai, mostra que não ée confiável. Ela mesma se `marca como gado ao abate`. Ninguém mais. Portanto, se desconfiar dela, nada mais natural. Mas falemos do `perdoar`, para ir de encontro à `intolerância`. Perdoar é não guardar mágoa, remorso, ódio, sentimento de vingança, ou qualquer sentimento negativo relacionado à pessoa que causou o sofrimento, ou traição. Entende-se que podem haver mil motivos que levaram a pessoa a cometer tal ato. Porém, perdoar não significa necessariamente se manter ao lado daquela pessoa, SE submetendo deliberadamente à possibilidade de sofrer novamente pelo mesmo motivo. Não é intolerância, novamente. É sentimento de auto-preservação. Nada mais. Se a tomada dá choque, pra que enfiar o dedo de novo? Bom senso, somente isso.

De fato, a maioria dos crimes e massacres da humanidade foram realmente causados pela `intolerância`, no sentido prático propriamente dito. Querer obrigar alguém a aceitar uma opinião diversa. Tirar o direito alheio do livre arbítrio, e impor uma religião ou cultura diferente daquela em que a pessoa foi criada, por exemplo.
No entanto, existe o sagrado direito de uma pessoa entender que perdoar é dar uma segunda chance. Nada mais natural também. Cada um tem sua noção de limites. Para uns, perdoar uma traição, ou duas, ou três, é sinal de amor, ou de abnegação. Pra outros, é burrice. Nesse ponto, cada um entende da maneira que acha melhor, e age conforme lhe apraz.
Enquanto estivermos vivos, estaremos sujeitos a erros, da mesma maneira que enquanto estivermos vivos, com bom senso e sanidade mental suficiente para raciocinar, poderemos evitá-los.
Todos tem noção de certo e errado desde a infância. Qualquer um em sã consciência, sabe, que ao trair alguém, só pelo próprio teor da palavra, já sabe perfeitamente que faz algo ERRADO. Se mesmo assim dá andamento no plano, o faz de forma consciente. Então não pode alegar que não sabia o que estava fazendo. Pode sim, se arrepender genuinamente. Mas também é consciente de que para sua ação, haverá uma reação, e deverá estar preparado para elas. Sorte de quem trai e tem um companheiro `abnegado e compreensivo`, que dá uma segunda chance. Há inúmeras possibilidades. Há realmente a possibilidade dde que nunca mais volte a acontecer, e que a experiência tenha servido realmente de lição. Assim como o fato de ter traído e ainda ter sido aceito de volta pode simplesmente criar um sentimento de impunidade, o que pode incentivar recaídas. Tudo é muito pessoal, e não cabe dizer o que cada um deve fazer. Mas o que é certo, e o que é errado, é de consenso geral. Todos sabem. Traiu, não merece confiança. Fez por merecer, terá confiança.
Não vem ao caso o `não julgar para não ser julgado`.

Não existe julgamento aqui. Somente uma análise crítica sobre `ação e reação`, e sobre `certo e errado`. Afinal, há inúmeras pessoas de janela limpa sendo vítimas das mais variadas `sujeiras`.

Finalizando, essa, é somente a MINHA visão do assunto, e nada mais natural também que alguém discorde. É a troca de informações e de pontos de vista, e o debate saudável que nos faz enxergar as coisas sob novos prismas, e desde que não tratada de forma pessoal, como seria no caso da `intolerância`, onde a opinião diversa é alvo de ataques, toda diversidade é saudável e acrescenta em conteúdo.

Abraços!

Comunidade Divã Orkutiano